Depois da Rodada de Negócios em Benjamin Constant (AM), nossa curadora Ely Bastos e equipe Igara partiram para outra rodada com artesãos indígenas no Parque do Mindu, em Manaus. O que eles não sabiam, é que essa parte da viagem seria ainda mais tocante para todo o grupo. Entenda o porquê…
A exemplo de Benjamin Constant, a rodada do Parque do Mindu também fez parte da Rodada de Negócios de Artesanato no Amazonas , um evento promovido pelo Sebrae-AM para trazer um grupo de lojistas de várias regiões do Brasil para conhecer e adquirir peças produzidas por artesãos indígenas e ribeirinhos.
Já impressionados com a Rodada de Benjamin Constant, a equipe Igara formada pela nossa curadora Ely Bastos, seu irmão Waldomiro Lima (representante/ comprador da Igara) e sua esposa Gezualda (parte da equipe de atendimento ao cliente e pesquisa), fortaleceu o entendimento de que ali existe um comercio diferenciado, único e humano!!!
— Só estando na companhia dessas etnias, desses seres humanos, no meio da Floresta Amazônica, longe de tudo, cercados por uma imensidão de água, mato e silêncio, para entender que estamos diante não de uma oportunidade de negócios, mas diante de uma experiência de vida única e inesquecível. Trata-se de uma cultura de gerações, da arte de um povo e de uma sobrevivência difícil e desvalorizada. Não consigo contar quantas vezes fiquei arrepiada. — declarou Ely Bastos Lima.
Para completar, por uma feliz coincidência (ou destino?) o pai de Ely Bastos nasceu em Benjamin Constant, assim como sua avó, D. Maria. Seu avô, Sr. Tomás Antonio de Aquino de Lima era cearense e chegou na região na época áurea do 1º Ciclo da Borracha no século XIX. A família viveu e começou sua história naquele lugar, que hoje continua simples na
imensidão da floresta amazônica.
— Participar das Rodadas de Negócios do Sebrae-AM foi um capítulo marcante em nossas vidas como pessoas, cidadãos e brasileiros. Ficamos felizes de participar de um projeto sério de conscientização e respeito à esse povo tão esquecido pelo seu próprio povo. Os artesãos indígenas e os ribeirinhos são pessoas muito simples, mas de uma sabedoria milenar. Aprendemos muito. — ressaltou nossa curadora antes de encerrar com uma emocionante declaração:
— Agradeci imensamente a Deus, e a todos os espíritos presentes, por estar ali e pertencer àquele lugar.